Castro Laboreiro - Valores patrimoniais e aspectos turísticos.
Castelo de Castro Laboreiro, pontes do Rio Laboreiro, Pelourinho, Igreja Matriz, Núcleos Castrejos, margens do Rio Laboreiro, miradouro da Sr.ª do Monte e Núcleo Museológico.
As Origens – O seu nome vem de duas palavras, Castrum ou Castro (povoação fortificada pelo povo castrejo, de raça celta, que depois do seu nomadismo durante milhares de anos nos planaltos, vivendo da caça a da pesca, e depois do pastoreiro, se fixou nos outeiros para ali viver em comunidade e se defender das tribos invasoras, desde quinhentos anos antes de Cristo até ao século VI da era cristã) e Laboreiro (do latim “lepus, leporis, leporem, leporarium, lepporeiro, leboreio” que significa lebre).
A ocupação humana de Castro Laboreiro é comprovável até ao longo passado de quatro ou cinco mil anos. Nesta região desenvolveram-se sucessivamente duas grandes culturas que atingiram um grau elevado de civilização, a cultura dolménica e a cultura castreja. Aqui pode encontrar-se, ainda hoje, mais de uma centena de antas ou dólmenes (uma das maiores concentrações de dólmenes da Europa), alguns menires, a cremadora, a poente da Vila (onde se incineravam os cadáveres para serem recolhidas as cinzas em vasilhames de barro no Mesolítico), castros, de dois mil e quinhentos anos, pinturas e gravuras rupestres.
Cão de Castro Laboreiro – Raça autóctone de Castro Laboreiro, que se caracteriza pela docilidade e dedicação para com o dono e as crianças. Por vezes, o seu comportamento muda bruscamente face a estranhos, o que demonstra o seu instinto de guarda. Na verdade, o cão de Castro Laboreiro é um guardião por excelência, para além de cão de companhia e pastoreio.